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Vinhos rosés – características e elaboração

Os vinhos rosés são vinhos tranquilos de coloração próxima à rosa, podendo variar de mais claro até mais escuro. Rosés podem ser produzidos com castas brancas e tintas. São vinhos que têm o nível de tanino, acidez e aromas definidos pelo tempo de contato do mosto com a pele da uva e pela forma de vinificação.

Por suas características intermediárias, entre brancos e tintos, os vinhos rosés funcionam como coringa na hora de fazer sua harmonização com comida. Visite também nossa seção de Degustação e veja nossas resenhas e avaliações de vinhos.

Leia também os artigos sobre vinhos brancos e tintos.

Como são feitos os vinhos rosés?

Para elaborar um vinho rosé existem cinco formas distintas, o método de maceração curta, método de prensagem direta, método de sangria,  método de corte e método de cofermentação. Leia também nosso guia de como o vinho é feito.

Método de Maceração Curta

A Maceração Curta é o método mais comum para se produzir vinho rosé. O processo é o mesmo do vinho tinto, a diferença é que a casca da uva fica em contato com o mosto por apenas algumas horas, variando de 12 a 36 horas. A fermentação acontece em cubas de aço inox com temperatura igual ao do vinho branco, de 12ºC a 22º C.

Método de Prensagem Direta

Na Prensagem Direta as uvas tintas são prensadas delicadamente ainda com a casca, permitindo que o suco tenha alguma coloração proveniente da pele. O vinho é fermentado sem as cascas. Resulta em vinhos rosés delicados e com uma tonalidade muito clara.

Método de Sangria 

No Método de Sangria o processo é o mesmo do vinho tinto. Porém, em um determinado ponto da maceração, quando o líquido atingiu a cor desejada, cerca de 10% do mosto é filtrado e drenado. Essa fração é encaminhada para a sequência da fermentação como vinho rosé. O restante continua no tanque para virar vinho tinto, originando vinhos mais escuros e alcoólicos e tânicos. Nesse processo o vinho rosé é produzido como um subproduto do tinto.

Método de Corte

O Método de Corte consiste em misturar um vinho tinto com branco para chegar ao vinho rosé como produto final. Na Europa essa técnica é proibida, mas países como Estados Unidos e África do Sul, por exemplo, permitem tal prática.

Método de Cofermentação

O Método de Cofermentação permite que uvas tinas e brancas sejam fermentadas juntas, originando um vinho rosé. É raro encontrar lugares que utilizam essa forma de preparo, pois é difícil controlar o resultado final do produto. Em Cigales, na Espanha, essa técnica ainda é muito usada e os vinhos tranquilos produzidos assim são chamados de Clarete.

Interessado em aprender sobre vinhos rosés? Confira nossos cursos de vinho e também nossa Enciclopédia do Vinho.

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